Encontros de rostos diferentes, belezas divergentes.
Atraentes são os olhos que olham os gestos belos. Cativam com um brilho rigoroso. Teimoso. Às vezes até intimidador. Olhares que contemplam realidades distintas. Tão relativas em cores, jeitos, comportamentos.
Doces palavras com fel suave penetram os ouvidos dos que se inquietam com a artificialidade das redes digitais. Como se seus criadores não fossem normais. Pura artificialidade humana. Mas, haverá artifício virtual no que os homens reais criam? Poderiam ser extensão virtual do ser real? A rede é, pelo menos, um grito de sede: as bocas estão sedentas de conexão, de comunicação, de partilha existencial, de comunhão fundamental. Carências humanas existem! Sempre temos chances de experimentá-las. Assim como temos oportunidades de saciá-la assim: na diversidade. Dos rostos; das vozes; dos gestos tão simbióticos.
Redes humanas cheias de pessoas e mentes insanas que embelezam a normalidade. Desse jeito as redes sociais, os sites, os encontros e os descontos vão se aplicando. Na vida. Na morte. De certa forma, norteiam e limitam nossa sorte. Conectados estamos, sempre. Seja digital ou humanamente.
Vamos à frente. No limiar do corpo-mente pensante. O que é humano augura a beleza e a singeleza. Tais como somos: mistérios da natureza. Essa deusa criada por um Deus tão grande que escapa nossos limites de conexão. Talvez porque Ele seja comunhão. Entre si e conosco. Conectados estamos. Num constante, atual e deslumbrante esforço.
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sivalsoares.com fevereiro de 2013
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