Um olhar vagueiro,
no horizonte negreiro
dos loiros corpos dos que sofrem.
brancas dores e açoites.
Gente da rua:
no calor da noite nua.
Sofrem com sede e com fome,
sem identidade no nome.
A providência lhes dirige corações errantes.
sóbrios e poucos seres doantes de amor, de afeto e alegria.
Vem noite clara plena de energia!
Enchem-se os olhos e corpos de esperança.
Renova-se a vida na dança da criança
que rir e se alimenta de sonhos.
Sejas tu, ó Deus,
o alento necessário.
Para tornar a vida um glossário
de alegria, amor e solidariedade:
nas paredes escuras da cidade
que escondem o mistério da Vida.
_____________________________________ sivalsoares.com janeiro 2014
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