No verão ensolarado, água.
corpos entrelaçados, águias.
livres pensamentos e saberes:
portas abertas para novos seres.
Ser humano, como a nós convém.
Entre ventos sóbrios do aqui e do além,
vai-se tecendo a vida quente e breve.
O calor humano é brisa boa e leve.
A nós, no verão, água e humanidade:
clamor dos recantos de campo e cidade.
Advento da proximidade térmica
Juntam suores e sabores da estética.
Beleza do sol radiante, da sede vibrante.
Saudades do poente vazio e falante,
que recorda o passado sempre presente.
Calor, verão, gente de fogo ardente.
Olhos que aquecem sorrindo,
Bocas com seus corações abrindo:
Portas e janelas acalentadoras do amor.
Verão pleno de gritos e muito clamor:
por água, por chuva, por consciência.
Venha, entre nós, a turbulência
do inverno prenhe de beleza!
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sivalsoares.com janeiro 2015
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