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tempos novos
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Tempos novoshttp://1.bp.blogspot.com/-_89b_PMpYZw/T4LxoGfZuGI/AAAAAAAACcs/eFS3GzzA2Tg/s1600/cristo-na-cruz.jpg
Páscoa de sempre.
Eternamente.

Um novo tempo inicia. Os horizontes apontam novas luzes, reluzentes no céu da nossa existência. Os segundos, minutos, horas, dias e meses se renovam. O relógio da vida indica uma hora boa, tempo de graças engraçadas e agraciadas. Tempo de plantar colhendo e de colher o plantado. Cristo ressuscitou. A vida emergiu do sofrimento e das lágrimas. O sorriso obnubilou o pranto. A luz da Vida despontou em nosso céu.

Um homem, uma missão e uma identidade divina. Assim foi aquele a quem dedicamos nosso louvor e glória, pelos séculos afora: ser humano, anunciador de utopias e Deus. Genuinamente Deus. Jovem de Nazaré, gueto da Palestina; comunicador por excelência – falava aos corações e aos poetas; Deus encarnado (cf. Jo 1,14), revelador de sinais irrisórios que transformam a vida, tais como, acolher às crianças (cf. Lc 18,16s) que de si se aproximam, libertar um escravizado pelas divisões demoníacas (cf. Lc 8,27), chorar e ressuscitar.  Esse divino homem é o sentido da nossa existência. Sua Páscoa é luz que ilumina nossa existência, Estrela que brilha em nosso céu, Graça para nossa vida engraçada.

Tempo novo, dias novos. A vida sempre pode ressurgir. Depois do sofrimento da Cruz há sempre a possibilidade de transcendência. A festa da Páscoa é exatamente a festa da possibilidade transcendental do ser humano. Um homem, divino homem, é arquétipo de todo ser humano, homem e mulher, que, não obstante as ciladas da vida, os sofrimentos constantes, pode ressuscitar. Podemos, com Cristo, renascer de novo, ressurgir na liberdade e no amor.

Novos horizontes para novos homens e mulheres despontam na realidade. Espocam alegrias interiores. Sorrisos estridentes brilham nos rostos de todos. Os pobres, em sua pobreza injusta, esbanjam felicidade: é possível renascer também. As injustiças não têm a última palavra. A crucificação de cada dia, imposta aos pobres de sempre, não é eterna. É passageira. Cristo, o libertador, há de nos conceder seu Espírito que animou os profetas e haverá de animar os movimentos sociais, os poderes públicos honestos e as pessoas de boa vontade para que a ressurreição também ocorra no âmbito sociopolítico e econômico-cultural. Há uma dimensão social na festa da Páscoa: se um só morreu pelos nossos pecados, então, temos de viver na liberdade dos filhos de Deus.

Digna de brinde à vida, a Páscoa de Cristo é nossa páscoa. É nosso jeito humano de celebrar o jeito divino. Os jeitos simples se unem, numa oblação, formando um só corpo: o corpo dos ressuscitados Nele que é a razão, o sentido e o fundamento do nosso ser.

Um tempo novo se inicia. Os horizontes se abriram. Espocam alegrias nos céus e nos corações humanos. É tempo gracioso da Graça. Ela se nos oferece sempre. Eternamente!

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sivalsoares.com março de 2013

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